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A IMPORTÂNCIA DO HÁBITO DE LER

Através dos registros escritos descobrimos e aprendemos culturas, histórias e hábitos diferentes, compreendemos a realidade, o sentido real das ideias, vivências, sonhos e experiências. A leitura, além de melhorar a empatia e o entendimento dos demais, é um dos melhores exercícios possíveis para manter em forma o cérebro e as capacidades mentais. 


A leitura é uma das oportunidades mais democráticas e acessíveis de desenvolvimento pessoal e profissional. É através dela que o indivíduo quebra fronteiras e descobre novos universos sem ao menos sair do lugar. Ler é um processo de expansão de si mesmo, a abertura para infinitas possibilidades, o caminho para o despertar de seu potencial pleno. O indivíduo que pratica o hábito da leitura, absorve mais conhecimento e promove sua evolução enquanto ser humano e profissional. Os livros são fontes de riqueza, não somente em caráter material, mas também no sentido mais sublime da palavra, é uma questão de engrandecimento como um todo. 
Diante do fato, pode-se considerar a leitura como uma das mais importantes tarefas que a escola tem que ensinar, mas é importante ressaltar que para isso o professor deve ter consciência da necessidade, além de praticar com eficiência o hábito da leitura. 
Segundo estudiosos, existem três objetivos distintos para compreender a importância do hábito de ler: 
  1. Ler por prazer - Através da leitura realizada com prazer, é possível desenvolver a imaginação, embrenhando no mundo da imaginação, desenvolvendo a escuta lenta, enriquecendo o vocabulário, envolvendo linguagens diferenciadas, etc. 
  2. Ler para estudar - A leitura voltada para o estudo é a mais cobrada pelos professores desde o início do ensino fundamental, apesar de muitos não estarem preparados para desenvolver em seus alunos tal hábito. 
  3. Ler para se informar - A leitura dinâmica e descontraída é uma das melhores formas de adquirir informações. O ideal é que se aprenda a ler textos informativos, artigos científicos, livros didáticos, paradidáticos, e etc. 
A LEITURA NA COMPOSIÇÃO DO TRABALHO CIENTÍFICO 
Tendo em vista que o conhecimento se concebe como algo que não se mensura (*), uma das formas de ampliá-lo é desenvolver constantemente o hábito da leitura. Além de ampliar nosso conhecimento de mundo, a leitura nos torna mais cultos e ajuda a desenvolver nosso poder de argumentação, ao mesmo tempo em que melhora nossa performance lexical (**). 
O ato de ler não se resume à mera decodificação de símbolos. Tal atividade, antes de tudo, evidencia-se como muito mais complexa, revelada pela efetiva interação ocorrida entre o leitor e o texto, de modo que ele assimile, absorva, todas as informações contidas no texto. Partindo dessa prerrogativa, vale mencionar os níveis de leitura, alcançados mediante o aperfeiçoamento da leitura por meio da prática, da familiaridade com os diversos gêneros discursivos e, principalmente, com a maturidade adquirida frente a todo esse processo. 
Essa competência, uma vez materializada de forma plena, permite que o leitor esteja apto a interpretar desde o mais simples discurso até o mais elaborado, tais como o discurso filosófico, científico, entre outros. Isso decorre em virtude do alto nível de compreensibilidade dos vários campos do saber, bem como da capacidade em recorrer a meios que lhe prestem informações imprescindíveis a uma plausível interlocução, de modo a fazer inferências, relacionar dados, identificar o diálogo estabelecido entre um texto e outro, entre outras aptidões. 
Uma vez enumerados tais pressupostos, torna-se relevante mencionar acerca da importância de outros fatores, também associados à atividade em questão – retratados pela concentração, a disciplina e a reflexão. Uma vez inter-relacionados, dizemos: 
Que a concentração se revela como fator preponderante, já que não há assimilação das ideias se não houver concentração por parte do leitor. Nesse ínterim, temos o que denominamos de ruído, visto não somente como algo relativo à sonoridade, mas referente a qualquer obstáculo que possa servir de empecilho para a decodificação da mensagem transmitida – até mesmo a falta de clareza expressa pela linguagem representa tal fator. 
Passamos adiante, fazendo referência à disciplina, visto que sem ela provavelmente os objetivos não serão alcançados. Nesse sentido, ressalta-se a importância de um local adequado para a realização da leitura, bem como do estabelecimento de um horário para tal realização. 
Chegamos enfim a um dos pontos essenciais da leitura – a reflexão –, pois é por meio dela que o objeto de conhecimento irá fazer algum sentido para o leitor. 
No entanto, muitas vezes, algumas intempéries tendem a se manifestar de forma negativa, funcionando como verdadeiras barreiras. Sendo assim, caso o leitor encontre alguma dificuldade em assimilar o conteúdo de forma global, torna-se interessante recorrer a alguns recursos, tais como a divisão dos parágrafos, fazendo assim um esquema-síntese das ideias neles abordadas, grifando as partes mais relevantes, estabelecendo relações com os capítulos anteriores (uma vez que pode se tratar de uma sequência), enfim, cabe a cada leitor optar pela técnica que lhe proporcionará uma expressiva interação com tal discurso 


LER É VIVER 
A leitura é um dos melhores exercícios possíveis para manter o cérebro e as capacidades mentais em forma. Isso é verdade porque a atividade de leitura exige colocar em jogo um importante número de processos mentais, entre os quais se destacam a percepção, a memória e o raciocínio. Tudo isso sem falar na satisfação e no bem-estar proporcionado pelo conhecimento adquirido e como esse conhecimento se transforma em memória cristalizada, que é a que temos como resultado da experiência. O livro e qualquer leitura comparável são, portanto, uma academia acessível para a mente. Cada pessoa deve escolher o tipo de leitura que mais a motiva e convém. As crianças devem ser estimuladas a ler com leituras adequadas às suas idades e os mais velhos devem providenciar toda a assistência que suas faculdades visuais necessitem para continuar lendo e mantendo seu cérebro em forma à medida que envelhecem. Uma razão a mais para que os idosos continuem a ler é a crença plausível de que não somos realmente velhos até que não comecemos a sentir que já não temos nada de novo para aprender. 


(*) Mensurar significa determinar a medida, calcular. É o mesmo que medir. 
(**) Léxico é o conjunto de palavras existente em um determinado idioma (língua), que as pessoas têm à disposição para expressar-se, oralmente ou por escrito . Vocabulário.


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